domingo, 30 de março de 2008

That`s all!



A vida nos aproximou de uma forma bem medíocre, carências amorosas em pleno carnaval. Depois, veio os testes, os foras de uma estória banal...
E vez por outra, ela nos aproximava para logo após, nos afastar, mostrando a nossa total incompatibilidade de conceitos. Eu, uma garota chata que pensa que sabe tudo e que não precisa de ninguém; você, um garoto confuso que pisa na bola por não saber aonde quer chegar. Seguimos nossos caminhos com tranqüilidade, podamos todas as mágoas, superamos os sentimentos pequenos.
E pecamos mais uma vez por acreditar no melhor que poderíamos ser, por querer bem e por gostar de estar junto. Querer bem não é bastante pra duas cabeças tão diferentes...
Hoje, recordo da música que me inspirou, acho que ela resume o que podemos ser um pro outro.

“Como pode ser gostar de alguém

E esse tal alguém não ser seu

Sinto que você é ligado a mim

Sempre que estou indo, volto atrás

É tanta graça lá fora passa

O tempo sem você

Mas pode sim

Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir, não há solidão, nem pena

Nessa doação, milagres do amor

Sinto uma extensão divina...”

Vamos fazer o nosso bem, aceitar que o triangulo tem três lados! Chega de costurar cicatrizes...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Arghhh!

Ando meio louca, estabanada por ter tempo, parada no tempo, sem perspectivas de mudanças, repleta de medos. Caramba, medos? Pensei que a minha teimosia e atrevimento tivessem engolido todos os meus medos.
Não deve ser eu! Em qual gaveta do meu armário ando escondida?
Minha vida sempre foi multifacetada, sempre tive meus inúmeros personagens, e hoje me vejo única, vivendo uma coisa de cada vez.
Quero um milhão de coisas, um milhão de sonhos, um milhão de amores... Quero abraçar o mundo!
Não consigo viver pro um, o meu jogo sempre foi pro mil!

Atividades, atividades, atividades...
Piripilimmm!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Não por acaso

Era um domingo calado. Um homem nobre andava pra lá e pra cá com passos fortes e insanos, carregava nas mãos um frasco frágil com uma sensibilidade tamanha. A mulher estava à sua frente com uma fraqueza que era apenas aparente, o seu ventre continha uma forca inabalável.
Homem-mulher, Muher-homem...

]havia um desespero e agonia no ar[

Eles sofriam, o casal estranhamente eram infelizes, mas se Amavam como nunca e como poucos.
Queria ter visto o dia em que juntos fizeram o velho juramento de amor eterno de todos, mas com uma simplicidade e grandeza de amar que talvez só eles tenham e só eles entendam.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Vício



Vanessa da Mata - Amado
Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do Sol, postal, mais ninguém
Peço tanto a Deus
Para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus
Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais
É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Sinto absoluto o dom de existir, não há solidão, nem
pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina
É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você ...
P.S não consigo parar de ouvir!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Ao som do nada.



A gente não resistiu mais uma noite sem nós dois, um encontro - contato de mãos e bocas, maus tratos irresistíveis com cor de uva.
Ele só tinha um destino pra mim, e eu me vi no mesmo local de vários meses atrás. A gente anda tão diferente de antes.
Entramos na nossa batalha por desejos, tentando nos possuir e ficar cada vez mais perto um do outro, dessa vez tudo estava sendo tão brando, passo a passo. E de repente, o universo nos prova que ainda não era nossa hora, algo maior impossibilitava que quatro pés ficassem contorcidos.
Uma energia envolvia nossos corpos, o constrangimento transformava em cumplicidade, uma espécie de arquivo secreto só nosso.
O espelho acima afirmou que o côncavo e convexo não é relativo, e eu jamais havia pensado que pudesse ficar em paz naquelas circunstâncias.
No fim, eu pedia um abraço em vez de um copo d’água.