quinta-feira, 12 de junho de 2008

.luvas pretas.

Ela: Você é do tipo de cara que só depois a gente descobre que é maravilhoso?
O cara: Sim.

A voz: Testa!Acredita!

O cara: Posso te ver?
Ela: Desculpa, mas eu estou saindo com outro homem (ele).


Ele - perfeito. Um misto de homem amante que a fez desejo. Que a fez feliz. Mas que nunca a fez amor.
Depois de ser premiada corpo oposto ao dele, ela deu adeus com o coração estrangulado por ter feito dele paixão e amor.

Certas noites, ela pensa nele.
Certas noites, ele pensa nela.
Certa noite, eles pensam ao mesmo tempo sem saber. Uma trajetória oposta sem jamais deixar de se olhar.

Ele se privou, quis ter apenas metade daquele corpo por medo do corpo ir embora um dia e ele sentir falta, então ele a mandou ir embora e sentiu falta da mesma forma.
O Medo inquieto deixou um cheiro forte daquele solo feminino.


Veio estrelas e com elas um abraço daquele Cara que um dia ela pensou que não era o homem dela.
Havia algo mais terno reservado a ela, por mais que a intensidade não fosse eufórica.


Ele: Feliz?
Ela: Sim. Eu estou!
/Apenas deixei as luvas pretas na vitrina./


P.S. tentando entender um filme que acabo de vê.